domingo, 9 de março de 2014

eu vi, em seu rosto, uma palavra que me capturou:mulher.
entre os gesto, os mais femininos, era didática: mulher.
era a mais feminina de todas as mulheres e todos os rostos sublimes de mulheres que há.
era mulher sem metáfora, aposto, adjetivo.
mulher.
a mais curiosa representação do sagrado em ser humana.
não era a sensualidade oculta da vênus.
a liberdade da oxúm.
ou a opressão de maria.
era mulher. mulher apenas. a repetição da palavra em si mesma fazendo sentido. em ânsia. em vontade.
não tinha nada de materno, de antipático, de cuidador.
não havia uma menstruação. um discurso. era o oco de todo o resto preenchido como uma explosão de estrela. nua.
era uma mulher que, de tão mulher, só se sabe, meu amigo, vendo.

mulher
ramoncmarco2014.

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